quinta-feira, 20 de novembro de 2008

'Hoje

Eu hoje tive um pesadelo e levantei a tempo. Eu acordei com medo e procurei no escuro alguém com seu carinho e, lembrei de um tempo. Porque o passado me traz uma lembrança do tempo que eu era criança e, o medo era motivo de choro, desculpa pra um abraço ou consolo. Hoje eu acordei com medo, mas não chorei, nem reclamei abrigo. Do escuro eu via um infinito sem presente, passado ou futuro. Senti um abraço forte e já não era medo, era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim. De repente a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa morna e ingênua que vai ficando no caminho, que é escuro e frio, mas também bonito, porque é iluminado pela beleza do que aconteceu há minutos atrás.

sábado, 25 de outubro de 2008

Céu azul de brigadeiro, a brisa de primavera. Quando nossa alma sai para passear, nos sentimos mais sábios. Dá vontade de beber água de chafariz.
Numa vitrine, um cartaz, anunciando a chegada de uma televisão, dizia que mudaria nossas vidas, transformando-nos em seres do futuro, Já havia dito. Este mundo não acabará por causa de uma bomba atômica, mas sim por tanta banalidade.
O fato é que naquele momento havia encontrado um olhar forte, aberto, sem medo. Sem saber o que dizer Limitei-me a sorrir.
Vi então, que esse sorriso se iluminaria e que uma lágrima lenta, silenciosa.Por nunca feliz, não satisfeito. Sempre reclamando por nada, esperanças e sonhos desmoronando. Não há dúvida de que todo o tempo, e a cada dia há sonhos e esperanças, pessoas simples, momentos, realidade e não banalidade.

domingo, 19 de outubro de 2008

Janela verde


Um dia de frio, quantos agasalhos são,necessários...
Um dia vazio, quantos momentos, desnecessários...
Um dia sombrio, quantos olhos, arregalados...
Um dia sóbrio, quantos becos, apresentados...
Um dia de dor, quantos sentimentos, roubados...
Um dia normal, quantos rascunhos, rasgados...
Um dia a menos, quantos rostos risonhos, teremos...



- Um olhar na janela,amores.

- Aquela conversa.

Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte

Amor é pensamento, teorema
Amor é novela
Sexo é cinema

Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia

O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval

Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom...
Amor é do bem...

Amor sem sexo,
É amizade
Sexo sem amor,
É vontade

Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes,
Amor depois

Sexo vem dos outros,
E vai embora
Amor vem de nós,
E demora

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval

Amor é isso,
Sexo é aquilo
E coisa e tal...
E tal e coisa...

(Lee, Rita Lee)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

(Como Vênus nascendo da espuma do mar...)


Certa vez ouvi mencionar de um elegante instante momento. Que teria idéia de um infinito universo, como se fossem paredes em tardes de futebol e em novelas de rádio....Cuja existência estivera em um braço, com um sorriso impresso nos lábios.Talvez estaria enfeitiçada pelas últimas palavras, que transformava uma infância em juventude.Estendendo as memórias do amanhecer até a penumbra azul da madrugada, penetrando num mundo de imagens e sensações.Parecia tão real em ocasião...Talvez uma vontade de ressaltar essa conexão, porém um sonho espesso de esquecimento e a perspectiva de que não haveria sido mais do que um acaso.Algumas tardes apenas acabavam num bar, dividindo a mesma bebida. Talvez a grande estupidez de perseguir o que nos fazem mal.Ao ouvir blasfêmias, benzer-se cinco vezes. Agradeço. Logo então jurava que beberia uma garrafa de “álcool”. Quando tudo despertava uma percussão de rosas, bombons junto ao livro de cabeceira, não era incomodo, eram frutas, por isso não me incomodo e então dito as regras.Sem frescuras. Sem pudor, eu lhe agradeço, por consideração ao que não ficou vagando por ai, do contrario deixaria na rua. Já não tinha a menor dúvida quanto a quem pertencia.O rosto e as caretas forjadas. Pés finos e mãos que não deixam ofegar-se, cobertores finos, uma taça com um liquido fumegante que cheirava a chocolate, e licor de frutas.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Consumiram - se. Bailaram uma valsa sem trajes a rigor, ou qualquer tipo de máscaras, estavam nus, puros e singelos. Esta valsa, a qual não se toca, somente se ouve. De corpo e alma deve - se parar e ouvi - lá.
Umas troca de olhares. Sua alma gritou à razão - é ela: a pessoas a quem não podemos esperar - encurtavam os passos, os dois passos, descompassados iam os passos até o encontro de seus ombros ao daquela pessoa desconhecida. Então por um, único, segundo os olhares encontravam - se paralelos... mas os corpos continuavam o rotineiro andar.
Transbosdavam as lágrimas, e um enorme contentamento em saber qye suas vidas justificavam - se em apenas um segundo, naquele preciso segundo, onde ..
jamais irão se encontrar novamnete.


(Rafaela Sampaio)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008


Pirei ... pirei ... pirei.
Era só o que eu escutava, surgia de dentro.
Uma espécie de eco, não sabia de onde ...
Pirei ... pirei.
Tudo começou, ou acabou. Tudo se misturou, acumulou.
Eu, já não pensava,
nada me era claro, as coisas, as pessoas,
e o nada fazia sentido.
Pirei! Será mesmo possível?
Eu, que sempre fui tão equilibrada, muito certa de tudo, mantinha sempre o controle das situações.
Perdi tudo, assim, sem maiores explicações.
O que será que me aconteceu?
Eu pirei?
E as vozes continuavam ...
Pirei... pirei ... pirei !
Minhas certezas desapareceram, estava sozinha, só.
Já não tinha mais meu corpo, mente e nem sentimentos.
Pirei ...
Dizem que passa, que são só momentos, momentos de piração.
Não sei bem se isso existe.
Mas .. eu pirei e foi para sempre. E sempre !
Pirei e não voltei.
Talvez eu goste de tudo isso.
A incerteza, angústia.
Pirei.

domingo, 20 de julho de 2008

- Darc .

Através do seu seio
criei em mim a essência forte de, talvez, ser.
É bela e confusa, estonteante.
Diz que sim e não com o mesmo tom
Sua mão quente passa pela cabeça dos defeitos
e suas palavras encobrem as virtudes.

Inteligente maneira de ser só aquilo
Tornando aquilo muito.

Reduz as ilusões a pó
e torna meus caminhos obscuros
em flores perdidas pelo paraíso dos "nãos"
A sequência de "talvez", aliás a vida é feita disso.
Seu leite fere e alimenta
Seu semblante acalma meu sono
Suas mãos quentes asseguram meus passos
que talvez sejam certeiros.

Seus olhares matam as esperanças de uma noite de diversão
e basta um sorriso para que nossos segredos se revelem.
Fortaleza movediça, meu palco sem público

Encenações baratas e sadias
Ceninhas que possam até causar efeitos
Tudo isso por uma noite de sossego
Ah, a outrora de sua vida
Se vê no espelho quando me vê no espelho.
Pois é.
Dentre todas "as", essas são as melhores.
Tudo isso faz parte do nosso show
Digo que nasci de uma criança, digo que nasci de um anjo
ou talvez de um carrasco.
Digo apenas que nasci de Joana.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

- Breve, feito chuva de verão.



Quantas primaveras se passaram, enquanto eu vivia, ainda, no Outono passado?
Perdi o espetáculo de nossas vidas, para viver uma ficção cheia de previstos... estou aqui ainda, esperando a primavera.

sábado, 5 de julho de 2008

“Foi a estação."

E foi assim...Como uma "árvore", feio, torto e retorcido.
Porém, paulatinamente estava recoberto de botões verdes e cheio de promessas.
Recomeçando discordo, é coberto de flores, que tinham um cheiro tão doce, era tão bonito, que me arriscaria dizer.

És a coisa mais graciosa que já vi.

E logo me esqueço, mas recomeço...
Estava carregado e arqueado, cheio de vida e promessas.

E foi a essência, o prazer, alegria, e o amor, que pode ser “medido” no final, por fim...Estava completo. Uma perspectiva!

E assim foi o Outono.

domingo, 29 de junho de 2008

' Dois corpos distantes reais


Um dia frio e úmido,como de costume no mês de Junho,música ambiente em um quarto colorido e esperançoso,livros interessantes,discos empilhados aguardando um nome lugar e papéis de lembretes espalhados por todos os lados,fotos pregadas em um quadro simpático e um lençol amarrotado e florido,á espera de mais uma noite sem companhia. Ela continua com teus desejos e idéias abstratas. Descansa e apóia tua xícara de porcelana sobre uma velha escrivaninha,esperando que teu chá de ervas se esfrie. Assim,desejava que fosse tuas conclusões;frias,esquecidas,abandonadas em mais uma noite fria e solitária,enquanto a Primavera não chega. O som ambiente permanece ao mesmo ritmo que tuas emoções;torna-se surpresa,a saudade aperta,mas não pensa em e-mails,mensagens práticas nem em conversas diretas,pensa na mais sonhadora e concreta realidade:o estar ao lado,muito próximos para que se sintam íntimos e á vontade,mesmo a imagem de teu rosto desaparecendo e aparecendo constantemente,ela tem e comprova o sentimento maios cobiçado e bonito,que um ser racional pode sentir,assim,encontra forças para manter-se viva e cheia de sonhos,ele alimenta as tuas necessidades e faz a fé renascer. Teus CD´s estão marcados e organizados em ordem alfabética, o espelho manchado, a faz ter esperança de que há de algo bom de sentir,ele alimenta e completa cada lacuna vazia de incertezas, vazias de esperanças em sonhos, certezas e fé.A porta encostada vai se abrindo a cada instante que o volume é aumentado,ela não se afasta da situação que os envolvem,o sentimento que a faz sofrer,é maior que as situações desagradáveis ocorrentes,ela se dispõe a superar tudo e todos,até a porta ser apresentada por ele.Ela encontra mais uma alma perdida,a realidade de dois corpos distantes.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Ser e Ter'

Existe uma grande diferença entre o "saber" e o "conhecer". O saber gera a sabedoria que estrutura nosso caráter e nutre as importantes lembranças que ficam. O conhecimento nasce da matéria, da informação, da notícia e da ciência. Você não lembra do conteúdo da aula do primeiro ano, mas se lembra da postura do professor.
Se sinto cheiro de lápis, borrachinhas perfumadas, lembro do carinho com que minha mãe encapava meus cadernos e livros escolares. Quais eram os livros? Não faço a mínima idéia. Sabe o que eu tenho de que mais gosto? O sol esquentando a minha pele.




Sabe o que eu tenho de mais gostoso?
O sol esquentando a minha pele.
Somos aquilo que lembramos'

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Semblante

Tu possuis o semblante de uma estrela
Estrela?
!
Sim... é apenas deprimente, pois as estrelas nascem, crescem porém morrem!
Mas digo o brilho luminoso que elas possuem (esse brilho é eternamente), que é o teu semblante.
A noite cai, e então aparecem milhares de estrelas distintas, mas sempre tem aquela que se destaca;
Pois admirando a grandiosidade daquela humilde estrela. Reparei que... tu não só pareces uma estrela, como também possui o que é de mais valioso e belo nela ;
O grandioso e admirável brilho...
Esse brilho é luminoso e faz sonhar.
O mais inacreditável é que mesmo de dia, aquela estrela distinta, não só ela, todas, mas me refiro a distinta... não deixa de brilhar, nunca perde seu encanto, beleza.
Porém à noite ela manifesta-se, com que “Eu”, admiro e reconheça o brilho, carisma, luminosidade, alegria, "trasmitindo um perfume agradável". Mesmo de longe.
Sim, sim, a estrela é alegria.
Naquela noite eram varias, e todas banais, dizem que o que é banal, é essencial...
Mas, apenas uma, digo de uma só, que realmente transmitiu toda a cordialidade, felicidade, beleza, e pelo simples...
Simples?
Simples não.
O brilho não era simples
Era um brilho indefinido, o que não é diferente como seu semblante.
A estrela faz lembrar o teu semblante, pois ambos possuem tudo de mais valioso e grandioso.

sábado, 12 de abril de 2008

- Simetria (im)perfeita.



Sempre alcanço o céu com meio metro de doçura.
Apanho do amor com uma cintada de couro
Eu não fui feito pra dividir
Cale-se antes que eu me atire do primeiro andar do seu prédio.
Você sabe que sabe
Eu sei que sabe, que eu sei que sabe
E nós, na verdade não sabemos de mais nada.
A essa altura do jogo
Estamos longe demais para sairmos vencedores ou perdedores
Sairemos nós despedaçados
E com ossos quebrados de tanto amor.
A questão querido não é amar
Tudo é questão de querer.
A questão querido, não é amar
Tudo é questão de saber querer.
Eu faço tudo e apago depois
Eu leio mil vezes e perde a graça
Estou lendo nós dois.
A verdade é que não temos tanto tempo assim
E hoje, seus olhos negros estão tão azuis quanto um pedaço de céu.
Revoltos eles dizem que
A questão querido, não é amar
Tudo é questão de querer
Você nem sabe o que quer
E tão pouco sei o que sou
Juntos somos um belo par de coisas que não se sabem.
Se busco em mim o que quero
A única coisa que encontro é você.
Tudo se concentra em torno de um amor
Que nem sabemos sua existência no mundo
Eu não falo de amor
Falo da falta dele.
Ou então, falo de querer, saber - Ser
Nada a ver com amor.
Nada disso foi verdade...
Será apagado depois do vinho seco.

sábado, 5 de abril de 2008

- Nascer

"Acordou com o ruído de uma porta que se fechava pesadamente lá embaixo, no térreo. Demorou um pouco a se lembrar do lugar onde estava, de estômago embrulhado. Ouviu som de música suave. Tentou olhar à janela. Não viu nada além de um telhado onde havia algumas frestas de luz verde.
Ficou curioso. Não sabia se o galpão pertence ou não à casa de Marie. Sentia sede. Desceu para procurar a copa. No pé da escada um abajur enorme, acesso, mostrava duas portas. A primeira à esquerda, devia ter vindo dela, porque era pesada.
Forçou a fechadura. Teve dificuldade para obrar, mas não estava trancada. Abriu. Sentiu – se invadido por uma luz verde"
, a luz que foi além de seus olhos. De repente sumiu tudo em sua volta, as paredes, o chão, os móveis, o estômago e a sede. Ficou só com luz e a música. Não entendia o que estava acontecendo. Sentia, era uma sensação estranha, uma reflexão. O que passou, o que estava por acontecer, a vida. Tudo se misturava. tudo se tornava um.
Durou alguns segundos, minutos, ou talvez, horas. Não se sabe ao certo. Mas para ele, foi uma vida, uma vida que se perdeu e outras que nasciam .
Aos poucos a música, levemente, foi sumiu, a luz indo embora e as coisas voltando ao normal. O homem voltou para a cama;
Quando acordou pela manhã, não entendia o que tinha acontecido, não sabia se fora um sonho, fruto de sua imaginação ou se realmente aconteceu. Porem, tinha certeza, uma enorme e inexplicável felicidade invadiu sua alma, e vida.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Devaneio

- Ai,quando se há de ela apagar?
- Eu não sei,não me lembra:o passado,a outra vida que dantes vivi...
Penso por alguns minutos,que realmente vi.-Era algo típico,jamais revelado a outro ser...-era belo,tinha todo um charme e de fundo seu mistério,que sempre me deixava curiosa,até o dia em que ouvi : - Tu me cativaz,desejo que seja minha matrona e com mérito amor,serei grato eternamente.Isso bastou para eu ser invadida de felicidade,como alguêm maior de idade...
Era um sonho talvez...- Foi um sonho,em que paz tão serena dormi,até uma outra noite sagaz,surgir!

Ah,isso diz a lenda...
Diz a lenda (...)

sábado, 29 de março de 2008

( Hoje )

Hoje vou apagar
do meu calendário dois dias:
Ontem e Amanhã!
Ontem foi para aprender!
Amanhã será uma conseqüência do que posso fazer hoje.
Hoje enfrentarei a vida com a convicção de que este dia nunca mais retornará; (Inesquecível)

Hoje tive coragem
para não deixar passar
às oportunidades que se apresentaram,
que foram, e serão as minhas chances de triunfar!

Passarei cada minuto apaixonadamente
para transformar este dia
num único e no melhor
dia de nossas vidas!

E venceremos cada obstáculo que surgir em nosso caminho
acreditando que venceremos.
Resistirei a tudo, pessimismo, energias negativas, com apenas um sorriso.
Com atitudes positivas, que levaram as belas alegrias.

Esperando sempre, sempre mesmo o melhor.
Viver junto, sim, numa nova estação, é possível!
onde sonharemos tudo que propormos ;
E acreditando em todas as conquistas, mesmo que seja fugaz

Para ter uma sublime expressão de felicidade. Compreendendo a realidade
deixarei minha presença, um cheiro adocicado em seu coração.
Onde podemos brindar...

O melhor dia de nossas vidas.
Sim, foi hoje...

sábado, 15 de março de 2008

- Ele não mata, sufoca aos poucos.

Corra, esconda-se debaixo da mesa.
Camufle-se nos lençóis brancos feito sua pele.
Refugia-se no interior de si
Busque um abrigo seguro.
Faça o máximo de silêncio,
Perscrute uma solução,
Reze, minta, diga a mais pura verdade;
Faça qualquer coisa que te salve do fulgor
Não entregue-se à piegas "desnatadas".
Se possível mate-se, ajoelhe-se perante a imagem "sagrada";
Ceda seu orgulho, engula sua ânsia.
Contenha-se nos seus sonhos.
Fuja daí, fuja daqui.
Corra, corra.
Está por perto seu temor, sua maldade, seu precipício!
Esconda-se, suma!
Senão, ele te pega em cheio...
O amor está por vir.

sexta-feira, 7 de março de 2008

- Gimnosperma, Angeosperma, briófitas.... ( e cafeína ).

De tal inquietação
Distorção
Talvez seja um, dois
Cadê?
Não sei.
Perdi, ganhei?
Não sei.
Sonhos dispersos...
Flutuando por aí
Captando tudo que o realismo pode dizer
em sub - linhas.
Acredito também no Romantismo - Ultra, não.
Prefiro a Teoria Marxista do que a NeoMalthusiana.
Sei lá, me parece mais ...
Sou de esquerda, de direita
ou talvez da frente.
Segunda acredito na teoria da Evolução de Darwin
Terça me nego a acreditar que vim do "macaco".
Quarta acredito em Deus
Quinta acredito no acaso.
Sexta sou alcoólatra, fumante e intelectualmente criança demais;
Sábado nostalgia e dor de cabeça.
Domingo. Bom, domingo não é dia.

EntreLinhas


A vida deveria ser simples


Talvez seja


Mas num mundo cheio de opostos


Aposto


Às vezes no sim,outras no não


Entre uma coisa e outra é que mora o perigo


Contradição


Ou não?!


Caçador,místico


religioso,cientista


Sonhador,contraditório...


Barroco?!


O dia e a noite


Carinho e açoite


Frio e calor


Raiva e amor


Açúcar e sal


Bem e mal


Sombra e luz


Desespero e calma


Contrastes secretos da alma...

sábado, 23 de fevereiro de 2008

- Que se façam as honras da casa.

- São nossas.
São delas, são minhas.
Pode ser Maria, Ana.
Pode ser Larrissa, Daniela.
Tatiane, Gabriela.
Aqui somos àgape, somos Alfa, somos nós.
E que se abram as cortinas para o espetáulo,
Que seus ouvidos ouçam o além
Seus olhos captem as sub-linhas!
Que seus sentidos leiam através do dito.
E se por uma acaso o dito não agradar
Que suas raivas sejam o puro nuance das nossas palavras.
Entre honras e "desonras" abre-se aqui;
O palco, o epicentro para nós;
Transmissoras do pior veneno.

(Maitê.)