quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Consumiram - se. Bailaram uma valsa sem trajes a rigor, ou qualquer tipo de máscaras, estavam nus, puros e singelos. Esta valsa, a qual não se toca, somente se ouve. De corpo e alma deve - se parar e ouvi - lá.
Umas troca de olhares. Sua alma gritou à razão - é ela: a pessoas a quem não podemos esperar - encurtavam os passos, os dois passos, descompassados iam os passos até o encontro de seus ombros ao daquela pessoa desconhecida. Então por um, único, segundo os olhares encontravam - se paralelos... mas os corpos continuavam o rotineiro andar.
Transbosdavam as lágrimas, e um enorme contentamento em saber qye suas vidas justificavam - se em apenas um segundo, naquele preciso segundo, onde ..
jamais irão se encontrar novamnete.


(Rafaela Sampaio)

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