domingo, 19 de outubro de 2008

Janela verde


Um dia de frio, quantos agasalhos são,necessários...
Um dia vazio, quantos momentos, desnecessários...
Um dia sombrio, quantos olhos, arregalados...
Um dia sóbrio, quantos becos, apresentados...
Um dia de dor, quantos sentimentos, roubados...
Um dia normal, quantos rascunhos, rasgados...
Um dia a menos, quantos rostos risonhos, teremos...



- Um olhar na janela,amores.

2 comentários:

Diego Gonçalves disse...

Tati Lima...a criatividade em pessoa.

Lindo texto,parabéns.

Anônimo disse...

Discordo. Confesso que tem um grande potencial, uma veia criativa bastante presente, mas ainda pouco burilada. O poema não tem coerência, é um amotoado de palavras. Não que a poesia não deva ser libertação, sim, o deve, mas é necessário que essa libertação seja minimamente boa. Mario de Andrade já comentou certa vez que a poesia jovem anda displiscente quanto à primazia dos versos, algo que pode soar parnasiano, mas que vindo da boca de um modernista da importância de um Andrade, ganha uma dimensão completamente nova. Cuidado também com a utilização da Língua: as vírgulas do poema são absolutamente desnecessárias.

Seu potencial existe, estando mais presente na postagem de 20 de novembro, mas ainda precisa ser burilado para a aventura em verso.

De poeta para poeta.