sexta-feira, 29 de agosto de 2008

(Como Vênus nascendo da espuma do mar...)


Certa vez ouvi mencionar de um elegante instante momento. Que teria idéia de um infinito universo, como se fossem paredes em tardes de futebol e em novelas de rádio....Cuja existência estivera em um braço, com um sorriso impresso nos lábios.Talvez estaria enfeitiçada pelas últimas palavras, que transformava uma infância em juventude.Estendendo as memórias do amanhecer até a penumbra azul da madrugada, penetrando num mundo de imagens e sensações.Parecia tão real em ocasião...Talvez uma vontade de ressaltar essa conexão, porém um sonho espesso de esquecimento e a perspectiva de que não haveria sido mais do que um acaso.Algumas tardes apenas acabavam num bar, dividindo a mesma bebida. Talvez a grande estupidez de perseguir o que nos fazem mal.Ao ouvir blasfêmias, benzer-se cinco vezes. Agradeço. Logo então jurava que beberia uma garrafa de “álcool”. Quando tudo despertava uma percussão de rosas, bombons junto ao livro de cabeceira, não era incomodo, eram frutas, por isso não me incomodo e então dito as regras.Sem frescuras. Sem pudor, eu lhe agradeço, por consideração ao que não ficou vagando por ai, do contrario deixaria na rua. Já não tinha a menor dúvida quanto a quem pertencia.O rosto e as caretas forjadas. Pés finos e mãos que não deixam ofegar-se, cobertores finos, uma taça com um liquido fumegante que cheirava a chocolate, e licor de frutas.

Um comentário:

e para Maitê disse...

- Não merecem a monotonia do "zero comentários".
Gostei muito!