quarta-feira, 23 de abril de 2008

Semblante

Tu possuis o semblante de uma estrela
Estrela?
!
Sim... é apenas deprimente, pois as estrelas nascem, crescem porém morrem!
Mas digo o brilho luminoso que elas possuem (esse brilho é eternamente), que é o teu semblante.
A noite cai, e então aparecem milhares de estrelas distintas, mas sempre tem aquela que se destaca;
Pois admirando a grandiosidade daquela humilde estrela. Reparei que... tu não só pareces uma estrela, como também possui o que é de mais valioso e belo nela ;
O grandioso e admirável brilho...
Esse brilho é luminoso e faz sonhar.
O mais inacreditável é que mesmo de dia, aquela estrela distinta, não só ela, todas, mas me refiro a distinta... não deixa de brilhar, nunca perde seu encanto, beleza.
Porém à noite ela manifesta-se, com que “Eu”, admiro e reconheça o brilho, carisma, luminosidade, alegria, "trasmitindo um perfume agradável". Mesmo de longe.
Sim, sim, a estrela é alegria.
Naquela noite eram varias, e todas banais, dizem que o que é banal, é essencial...
Mas, apenas uma, digo de uma só, que realmente transmitiu toda a cordialidade, felicidade, beleza, e pelo simples...
Simples?
Simples não.
O brilho não era simples
Era um brilho indefinido, o que não é diferente como seu semblante.
A estrela faz lembrar o teu semblante, pois ambos possuem tudo de mais valioso e grandioso.

sábado, 12 de abril de 2008

- Simetria (im)perfeita.



Sempre alcanço o céu com meio metro de doçura.
Apanho do amor com uma cintada de couro
Eu não fui feito pra dividir
Cale-se antes que eu me atire do primeiro andar do seu prédio.
Você sabe que sabe
Eu sei que sabe, que eu sei que sabe
E nós, na verdade não sabemos de mais nada.
A essa altura do jogo
Estamos longe demais para sairmos vencedores ou perdedores
Sairemos nós despedaçados
E com ossos quebrados de tanto amor.
A questão querido não é amar
Tudo é questão de querer.
A questão querido, não é amar
Tudo é questão de saber querer.
Eu faço tudo e apago depois
Eu leio mil vezes e perde a graça
Estou lendo nós dois.
A verdade é que não temos tanto tempo assim
E hoje, seus olhos negros estão tão azuis quanto um pedaço de céu.
Revoltos eles dizem que
A questão querido, não é amar
Tudo é questão de querer
Você nem sabe o que quer
E tão pouco sei o que sou
Juntos somos um belo par de coisas que não se sabem.
Se busco em mim o que quero
A única coisa que encontro é você.
Tudo se concentra em torno de um amor
Que nem sabemos sua existência no mundo
Eu não falo de amor
Falo da falta dele.
Ou então, falo de querer, saber - Ser
Nada a ver com amor.
Nada disso foi verdade...
Será apagado depois do vinho seco.

sábado, 5 de abril de 2008

- Nascer

"Acordou com o ruído de uma porta que se fechava pesadamente lá embaixo, no térreo. Demorou um pouco a se lembrar do lugar onde estava, de estômago embrulhado. Ouviu som de música suave. Tentou olhar à janela. Não viu nada além de um telhado onde havia algumas frestas de luz verde.
Ficou curioso. Não sabia se o galpão pertence ou não à casa de Marie. Sentia sede. Desceu para procurar a copa. No pé da escada um abajur enorme, acesso, mostrava duas portas. A primeira à esquerda, devia ter vindo dela, porque era pesada.
Forçou a fechadura. Teve dificuldade para obrar, mas não estava trancada. Abriu. Sentiu – se invadido por uma luz verde"
, a luz que foi além de seus olhos. De repente sumiu tudo em sua volta, as paredes, o chão, os móveis, o estômago e a sede. Ficou só com luz e a música. Não entendia o que estava acontecendo. Sentia, era uma sensação estranha, uma reflexão. O que passou, o que estava por acontecer, a vida. Tudo se misturava. tudo se tornava um.
Durou alguns segundos, minutos, ou talvez, horas. Não se sabe ao certo. Mas para ele, foi uma vida, uma vida que se perdeu e outras que nasciam .
Aos poucos a música, levemente, foi sumiu, a luz indo embora e as coisas voltando ao normal. O homem voltou para a cama;
Quando acordou pela manhã, não entendia o que tinha acontecido, não sabia se fora um sonho, fruto de sua imaginação ou se realmente aconteceu. Porem, tinha certeza, uma enorme e inexplicável felicidade invadiu sua alma, e vida.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Devaneio

- Ai,quando se há de ela apagar?
- Eu não sei,não me lembra:o passado,a outra vida que dantes vivi...
Penso por alguns minutos,que realmente vi.-Era algo típico,jamais revelado a outro ser...-era belo,tinha todo um charme e de fundo seu mistério,que sempre me deixava curiosa,até o dia em que ouvi : - Tu me cativaz,desejo que seja minha matrona e com mérito amor,serei grato eternamente.Isso bastou para eu ser invadida de felicidade,como alguêm maior de idade...
Era um sonho talvez...- Foi um sonho,em que paz tão serena dormi,até uma outra noite sagaz,surgir!

Ah,isso diz a lenda...
Diz a lenda (...)