domingo, 28 de fevereiro de 2010

Dono de seu próprio destino, o despertar do relógio que soava às 5 horas, edifícios ainda não sombreavam as ruas. Os ponteiros dos relógios dançam junto ao tempo. Tiram o que se chama de silencio. E o tempo voa cada vez mais rápido, o cantar do pássaro verde (ele representa esperança), já não era mais exaltado como antes. O desespero aumenta, as pessoas que antes andavam juntas e no tempo, corre contra ele. Não sentindo mais nada. Correndo em direção ao fogo. Só resta a rotina sufocante, frustrante e monótona, com passos dilacerados. É quase que a ultima chance de sentir tudo de novo. Tudo que agora se perdeu com o tempo em brusco movimento.
E como de se esperado, o tempo parou. E nesse exato momento (como já era de se esperar) milhares de estrelas surgiram no céu límpido, centenas, rodeavam-nos da forma mais mágica e luminosa constantemente. Com o passar dos minutos que pareciam ser intensos, os movimentos ficaram distantes. Entre tantas estrelas estávamos sozinhos numa multidão de pontos luminosamente, mas, que traziam uma história. Fazia-se entender cada uma. Com sinceridade e espanto, pois parecia ter voltado a sua infância. Já não era mais o mesmo, e conseguia enxergar. Dono de seu próprio destino, encheu os ponteiros do tempo de vida, e eles voltaram a bater no peito, como no inicio de tudo, "ONDE A ALMA ENCONTRA O CORPO”.

2 comentários:

e para Maitê disse...

- minha alma tá por aí.
se alguém encontrar, diga que a rua continua escura.

Inês disse...

Restam-nos as tantas orações ao tempo que aprendemos até hoje, e que essa inquietação diante do fim se transforme em sorrisos!
Um abraço!
Inês.